Secretário-geral da ONU manifesta preocupação com incêndios na Amazônia

O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse nesta quinta-feira (22) por meio de publicação no Twitter estar “profundamente preocupado” com os incêndios na floresta amazônica brasileira, uma importante fonte de oxigênio e de biodiversidade.

“Estou profundamente preocupado com os incêndios na floresta amazônica. Em meio a uma crise climática global, não podemos arcar com mais danos a uma importante fonte de oxigênio e de biodiversidade”, disse o chefe das Nações Unidas na rede social.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostraram que o número de queimadas no Brasil subiu 83% de janeiro a agosto deste ano na comparação com 2018.

I’m deeply concerned by the fires in the Amazon rainforest. In the midst of the global climate crisis, we cannot afford more damage to a major source of oxygen and biodiversity.

The Amazon must be protected.

— António Guterres (@antonioguterres) August 22, 2019

Em nota, o Sistema das Nações Unidas no Brasil pediu nesta quinta-feira (22) que as autoridades intensifiquem os esforços para conter as chamas que consomem partes da floresta amazônica e outros biomas do Norte e Centro-Oeste do Brasil, além de reforçar os sistemas de monitoramento para evitar as queimadas e os desmatamentos ilegais.

Leia a íntegra da nota:

O Sistema das Nações Unidas no Brasil externa profunda preocupação com os incêndios que consomem partes da floresta amazônica e outros biomas nas regiões norte e centro-oeste do Brasil e de países vizinhos e solicita que sejam intensificados os esforços dos governos e de apoio às comunidades locais para conter a queima da vegetação, vital para o equilíbrio climático e das condições de vida.

A Amazônia desempenha um papel prioritário para a manutenção da biodiversidade por ser a maior área de floresta tropical remanescente da terra. A ONU no Brasil acredita ser imperioso reforçar os sistemas de monitoramento da região a fim de evitar as queimadas e os desmatamentos ilegais, que podem comprometer a vida de 33 milhões de pessoas que vivem na região, incluindo 420 comunidades indígenas.

Neste momento, representantes de governos, agências multilaterais e sociedade civil organizada estão reunidos em Salvador para discutir como América Latina e Caribe podem responder às mudanças climáticas. A ONU Brasil participa das discussões da Semana do Clima com o intuito de contribuir com alternativas que garantam um planeta mais seguro e sustentável para todas as pessoas, dentro dos princípios dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.

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